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Manual do Software




M


anual
do Software

Fundação
Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras

Financiadora
de Estudos e Projetos

Serviço
de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico


ScadaBR
0.7

Sistema
Open-Source para Supervisão e Controle

Manual
do Software

Outubro
de 2010

Sumário

1. Introdução 5

1.1. Sobre
o documento
5

1.2. Sistemas
SCADA
5

1.3. ScadaBR 6

2. Instalação 7

2.1. JDK
(Java Development Kit)
7

2.1.1. Instalando
a JDK 7

2.1.2. Configurando
a JAVA_HOME 7

2.2. Instalando
o ScadaBR manualmente
8

2.3. Instalando
o ScadaBR via Instalador
8

3. Operando
o ScadaBR
9

3.1. Apresentação 9

3.1.1.
Menu principal 9

3.1.2.
Tipos de dados 9

3.1.3.
Data sources 10

3.1.4.
Data points 11

3.1.5.
Monitoramento 11

3.1.6.
Controle 12

3.1.7.
Eventos 12

3.1.8.
Ícones da Aplicação 12

3.1.9.
Sons de Alarmes 13

3.1.10.
Graficos 14

3.2. Adicionando
Data Sources e Data Points
15

3.3. Visualizando
os dados: Watch List e Gráficos
17

3.4. Definindo
Eventos
20

3.5. Representações
Gráficas
22

4. Data
Sources
25

4.1. Modbus 25

4.1.1. Visão
geral 25

4.1.2. Configuração
básica 25

4.1.3. Configuração
do data point 27

4.2. OPC
DA
28

4.2.1. Visão
geral 28

4.2.2.
Configuração básica 28

4.2.3.
Configuração do data point 28

5. Relatórios 30

5.1. Introdução 30

5.2. Gerando
relatórios no ScadaBR
30

5.2.1.
Configurando um novo modelo de relatório 30

5.2.2.
Agendamento de Relatórios 31

5.2.3.
Envio de relatórios por e-mail 31

5.2.4.
Gerenciamento de modelos 33

5.2.5.
Fila de relatórios 33

5.3. Gerando
relatórios utilizando softwares de terceiros.
34

5.3.1.
Pentaho: Configurando a base de dados do ScadaBR 34

5.3.2.
Pentaho: Exemplo de criação de um relatório 38

5.3.3.
iReport: Configurando a base de dados do ScadaBR 45

5.3.4.
iReport: Selecionando os dados da base a serem utilizados 48

6. Scripts 50

6.1. Introdução 50

6.2. Criando
o Data Source e os Data Points
50

6.3. 6.3.
Criando um Meta Data Source e seus Data Points
55

6.4. Criando
Point Links
61

7. Watchdog 62

7.1. Como
funciona
62

7.2. Configuração 62

7.3. Como
executar
63

8. Dicas 64

8.1. Como
alterar o banco de dados?
64

9. Glossário 66


1.Introdução


Sobre o documento

Este
tutorial tem como propósito auxiliar os usuários no uso do software
ScadaBR.
Informações adicionais sobre as funcionalidades
disponíveis no software podem ser encontradas no menu principal
clicando no ícone


.

Informações
mais específicas sobre cada funcionalidade também estão
disponíveis nas telas de configuração de cada uma delas, clicando
no ícone similar


.

Sistemas
SCADA

A
sigla SCADA é uma sigla do inglês para
Supervisory
Control
And
Data
Acquisition,
o que significa Controle Supervisório e Aquisição de Dados.
Sistemas SCADA servem como interface entre o operador e processos dos
mais variados tipos, como máquinas industriais, controladores
automáticos e sensores dos mais variados tipos. Com sistemas SCADA
são construídos desde aplicativos simples de sensoreamento e
automação, até os famosos "Painéis de Controle" em
empresas de geração e distribuição de energia elétrica, centrais
de controle de tráfego e assim por diante.

Um
SCADA típico deve oferecer drivers de comunicação com
equipamentos, um sistema para registro contínuo de dados
("datalogger") e uma interface gráfica para usuário,
conhecida como "IHM" ou Interface Homem-Máquina. Na IHM
são disponibilizados elementos gráficos como botões, ícones e
displays, representando o processo real que está sendo monitorado ou
controlado. Entre algumas das funções mais utilizadas em sistemas
SCADA estão:


Geração de gráficos e relatórios com o histórico do processo;


Detecção de alarmes e registro de eventos em sistemas
automatizados;


Controle de processos incluindo envio remoto de parâmetros e
set-points, acionamento e comando de equipamentos;


Uso de linguagens de script para desenvolvimento de lógicas de
automação ("receitas").


1.1.ScadaBR

O
software ScadaBR

é desenvolvido em modelo "open-source",
possuindo
licença
gratuita. Toda a documentação e o código-fonte do sistema estão à
disposição, inclusive sendo permitido modificar e re-distribuir o
software se necessário.

O
ScadaBR é uma aplicação multiplataforma baseada em Java, ou seja,
PCs rodando o Windows, Linux e outros sistemas operacionais e podem
executar o software a partir de um servidor de aplicações (sendo o
Apache Tomcat a escolha padrão).

Ao
executar o aplicativo, ele pode ser acessado a partir de um navegador
de Internet, preferencialmente o Firefox ou o Chrome. A interface
principal do ScadaBR é de fácil utilização e já oferece
visualização das variáveis, gráficos, estatísticas, configuração
dos protocolos, alarmes, construção de telas tipo HMI e uma série
de opções de configuração.

Após
configurar os protocolos de comunicação com os equipamentos e
definir as variáveis (entradas e saídas, ou "tags") de
uma aplicação automatizada, é possível montar interfaces de
operador Web utilizando o próprio navegador. Também é possível
criar aplicativos personalizados, em qualquer linguagem de
programação moderna, a partir do código-fonte disponibilizado ou
de sua API "web-services".

Em
nosso site encontra-se um vídeo demonstrativo que aborda exemplos
com as funcionalidades básicas do ScadaBR.


2.Instalação


2.1.JDK (Java Development Kit)


O
Tomcat exige do sistema uma JDK, com a variável de ambiente
JAVA_HOME devidamente declarada. Certifique-se de que você possui
uma JDK 1.6 (ou maior) instalada em seu sistema e de que a variável
JAVA_HOME esteja corretamente configurada digitando:
java
-version

em um console.


      1. Instalando
        a JDK

Faça
o download da JDK no site da Sun:

(http://java.sun.com/javase/downloads/index.jsp).

Siga
as instruções de instalação padrão.


      1. Configurando
        a JAVA_HOME


No Windows XP ou 2000

Navegue:
Painel de Controle → Sistema → Avançado → Variáveis de
Ambiente

Clique
em adicionar e insira JAVA_HOME com o endereço do diretório de
instalação da JDK.

Inicie
um console e entre com
java
-version

para certificar-se que tudo funcionou corretamente.


No Windows Vista ou 7, navegue: Painel de Controle → Sistema e
segurança → Sistema → Configurações Avançadas do Sistema →
Avançado → Variáveis de Ambiente

Clique
em adicionar e insira JAVA_HOME com o endereço do diretório de
instalação da JDK.

Inicie
um console e entre com
java
-version

para certificar-se que tudo funcionou corretamente.


No Linux

No
Ubuntu, edite o arquivo .bashrc (em
/home/<seu_usuario>/),
inserindo a linha:

export
JAVA_HOME=<endereço do diretório de instalação da JDK>

Feche
o console, abra novamente e entre com
java
-version

para certificar-se que tudo funcionou corretamente.


2.2.Instalando o ScadaBR manualmente

Faça
o download da última versão do Apache Tomcat no site oficial
(
http://tomcat.apache.org/).

Extraia
os arquivos para um diretório de sua escolha "
<tomcat-home>".

Execute
o arquivo
startup.bat
(Windows) ou
startup.sh
(Linux) do diretório <tomcat-home>/bin/ para iniciar o Tomcat.

Em
um browser, entre com o endereço:
localhost:8080/.
Caso a página de configuração do Tomcat inicie, o mesmo está
corretamente configurado. Caso contrário, certifique-se que todos os
passos anteriores (principalmente a instalação da JDK e
configuração da variável JAVA_HOME) foram executados corretamente.

Para
parar o Tomcat, execute o arquivo
shutdown.bat
(Windows) ou
shutdown.sh
(Linux) do diretório
<tomcat-home>/bin/
para
iniciar o Tomcat.

Faça
o download do arquivo
ScadaBR.war
(http://www.scadabr.org.br/?q=webfm)
.

Coloque
este arquivo no diretório
<tomcat-home>/webapps/.

Inicie
o Tomcat.

Em
um browser, entre com o endereço:

localhost:8080/ScadaBR/
(username: "admin" password: "admin").


2.3.Instalando o ScadaBR via
Instalador

Para
instalar o ScadaBR via instalador, faça o download do arquivo
ScadaBR-Win-Installer_<ver>.exe
e execute-o. Siga os passos clicando em
Next..

Ao
final dos passos, clique em
Install.

Obs.1:
Recomenda-se desinstalar todas os Tomcat já instalados na máquina
antes de utilizar o instalador do ScadaBR.

Obs.2:
No Windows Vista e no Windows 7, deve-se executar o instalador em
modo de administrador, clicando com o botão direito sobre o arquivo
e selecionando
Executar
como administrador.


3.Operando o ScadaBR


3.1.Apresentação


3.1.1.
Menu principal

As
funcionalidades nesta aplicação são acessadas pelos controles no
cabeçalho. Dependendo das permissões de sua conta de usuário,
vários ícones serão exibidos abaixo do logotipo da aplicação.
Quando o cursor do mouse pairar sobre um ícone, será exibida um
balão de texto com uma descrição resumida da funcionalidade
daquele ícone.

Além
dos ícones de controle, no lado direito do cabeçalho é mostrado o
nome de usuário que está logado no sistema.

Quando
sua aplicação tiver um alarme ativo, um ícone de uma bandeira (

)
fi
cará
piscando e será associada uma descrição do alarme próximo ao
centro do cabeçalho. A cor da bandeira indicará a severidade do
alarme:



  • Informação



  • Urgente



  • Crítico



  • Risco
    de Vida

É
possível clicar no ícone ou na descrição para exibir a lista de
alarmes ativos.


3.1.2.
Tipos de dados

São
suportados cinco tipos de dados:

  • Valores
    Binários
    (ou
    booleanos) podem ter apenas dois estados, referidos no sistema com
    os valores
    zero
    (0)
    e
    um
    (1).
    É possível utilizar conversores para exibir os valores binários
    em quaisquer rótulos necessários, como "ligado/desligado",
    “alto/baixo", "iniciado/parado", etc.

  • Valores
    de
    Estados
    Múltiplos
    têm
    múltiplos estados distintos. Por essa abordagem, o tipo binário é
    um caso particular de um estado múltiplo. Valores são
    primitivamente representados como inteiros (ex. 0, 1, 2, 7, …),
    mas, como nos valores binários é possível atribuir rótulos a
    cada valor como, por exemplo, "ligado/desligado/desativado",
    "aquecer/resfriar/desligado", ou quaisquer outros.

  • Valores
    Numéricos
    (ou
    analógicos) são valores decimais representados no sistema com uma
    variável de ponto flutuante. Podem ser citados como exemplos de
    valores numéricos: temperatura, umidade, preço e altitude.
    Renderizadores de texto podem ser usados para determinar exibição
    de características como número de casas decimais, separação de
    milhar (com pontos ou vírgulas), exibição de sufixos (°F, kW/h,
    moles, etc.). Renderizadores de faixas podem ser usados para
    converter faixas de valores em rótulos de texto.

  • Valores
    Alfanuméricos
    são
    simplesmente seqüências de caracteres, como a descrição O/S de
    uma fonte SNMP.

  • Valores
    em
    Imagens
    são
    representações binárias de dados de imagens. São armazenados em
    arquivos no sistema de arquivos do servidor host (e não no banco de
    dados) e são guardados em memória. Renderizadores podem ser usados
    para criar imagens escaladas, como thumbnails, para exibição.


3.1.3.
Data sources

Data
sources (fontes de dados) são parte fundamental para a operação
desta aplicação. Um
data
source
é
um "lugar" de onde os dados são recebidos. Virtualmente,
qualquer coisa pode ser um data source, desde que o protocolo de
comunicação seja suportado pela aplicação. Alguns exemplos:

  • Se
    você tem uma rede Modbus acessível por RS232, RS485, TCP/IP ou
    UDP/IP, você pode criar um data source Modbus que irá "pollar"
    (poll) a rede em um intervalo definido.

  • Se
    você tem equipamentos ou aplicações que podem enviar dados sobre
    HTTP, você pode iniciar um data source HTTP receiver que irá
    escutar conexões recebidas e enviar os dados aos pontos
    apropriados.

  • Para
    hardware qeu suporta SNMP, inicie um data source SNMP. Valores
    poderão ser "pollados" em intervalos definidos, ou traps
    podem ser recebidos para report-on-exception.

  • Dados
    podem ser lidos e atualizados em uma base de dados SQL externa ao
    sistema.

  • Dados
    podem ser gerados randomicamente ou preditivamente usando um data
    source Virtual.

Valores
de dados recebidos ou coletados por um data source são armazenados
em data points.


3.1.4.
Data points

Um
data
point
é
uma coleção de valores históricos associados. Por exemplo, um
ponto particular pode ser uma leitura de temperatura de um quarto,
enquanto outro ponto poderia ser a leitura de umidade do mesmo
quarto. Pontos também podem ser valores de controle, como um
indicador para ligar ou desligar um equipamento.

Existem
muitos atributos que são usados para controlar o comportamento de
pontos. Inicialmente existe o conceito de um
point
locator
.
Locators
são
usados por data sources para determinar como "achar" os
dados para o ponto particular. Por exemplo, um data source SQL tem
atributos incluindo onde achar a instância da base de dados; point
locators para o data source indicam o nome da tabela e dos campos
onde podem ser achados valores específicos. A separação lógica de
data source e de data point dependem do protocolo de comunicação em
questão.

Atributos
de data points também podem determinar muitos outros aspectos do
ponto, como seu nome, como deve ser registrado (todos os dados,
apenas mudanças no valor, ou nenhum), por quanto tempo manter os
dados, como formatar os dados para exibição e como traçar um
gráfico com os valores.

Você
também pode configurar data points com
detectores
de valor
,
que são usados para detectar condições de interesse nos valores
dos pontos, como por exemplo, se o valor esteve muito alto por muito
tempo, se é muito baixo, se muda com freqüência, se não muda,
etc.

Pontos
podem ser arranjados em um uma hierarquia, ou árvore, para
simplificar sua gerência e exibição usando a funcionalidade de
Hierarquia.


3.1.5.
Monitoramento

Monitoramento
de pontos dentro do sistema pode ser feito de duas maneiras. É
possível usar uma
watch
list
para
criar listas dinâmicas de pontos com seus valores, últimos tempos
de atualização, e gráficos de informações históricas (se a
configuração do ponto permitir). Valores e gráficos são
atualizados em tempo real sem ter que atualizar a janela do
navegador. Gráficos de múltiplos pontos também podem ser exibidos
sob demanda.

Também
é possível criar
representações
gráficas
de
pontos usando a funcionalidade drag and drop para posicionar
representações gráficas de pontos sobre uma imagem de fundo
arbitrária. Imagens animadas podem ser usadas para criar uma
visualização altamente dinâmica do comportamento do sistema, e,
como as watch lists, valores são representados em tempo real sem
necessitar de atualização do navegador. Essas visualizações podem
ser marcadas como "públicas" para que possam ser
utilizadas em web sites públicos.


3.1.6.
Controle

O
controle de sistemas externos pode ser obtido para pontos que podem
ser "setados" (ou que permitem escrita ou saída). Um ponto
setável
pode
ser "setado" para um valor definido pelo usuário, como uma
configuração de um termostato ou de um controle interruptor para um
equipamento. Ambas watch lists e graphical views proporcionam meios
simples para determinar a entrada de um valor. O point locator para
um ponto "setável" determina como o data source define o
valor no equipamento externo.


3.1.7.
Eventos

Um
evento
é
a ocorrência de uma condição definida no sistema. Existem tanto
eventos definidos pelo sistema como definidos pelo usuário. Eventos
definidos pelo sistema incluem erros de operação de data sources,
logins de usuários, e inicialização e parada do sistema. Eventos
definidos pelo usuário incluem detectores de valor, eventos
agendados, e eventos compostos que detectam condições sobre pontos
múltiplos usando argumentos lógicos. Há também os "eventos
autidatos" que ocorrem quando usuários fazem alterações
(adições, modificações e remoções) que afetam objetos em tempo
de execução, incluindo data sources, data points, detectores de
valor, eventos agendados, eventos compostos e tratadores de eventos.

Uma
vez que um evento foi detectado, é manipulado por tratadores. Um
tratador
de eventos
é
um comportamento definido pelo usuário que deve ser executado quando
um evento particular ocorre, como envio de email ou "setar"
o valor a um ponto setável.

3.1.8.
Ícones da Aplicação



  • Data
    source



  • Data
    point



  • Gráfico



  • Set
    point



  • Watch
    list



  • Representação
    gráfica



  • Atualizar



  • Detector
    de valor



  • Evento
    composto



  • Evento
    agendado



  • Tratadores
    de eventos



  • Alarme



  • Usuário



  • Comentário
    de usuário



  • Relatório



  • Listas
    de envio



  • Publisher



  • Aviso



  • Logout


3.1.9.
Sons de Alarmes

O
ScadaBR pode executar sons quando alarmes estão ativos. Por
definição, sons para alarmes são executados para alames urgentes,
críticos e de risco de vida e não para alarmes de informação, mas
os sons dos alarmes podem ser definidos individualmente. Para
habilitar sons de alarmes particulares, arquivos válidos no formato
mp3 devem ser colocados em:

  • <ScadaBR_home>/audio/information.mp3

  • <ScadaBR_home>/audio/urgent.mp3

  • <ScadaBR_home>/audio/critical.mp3

  • <ScadaBR_home>/audio/lifesafety.mp3

Para
desabilitar um som, remova o arquivo de som associado. Uma coleção
de sons pode ser achada na pasta
<ScadaBR_home>/audio/lib.


3.1.10.
Graficos

O
ScadaBR contém uma pequena biblioteca de gráficos que pode ser
achada na pasta
<ScadaBR_home>/graphics.
Cada sub-pasta contém todas as imagens daquela definição de imagem
e um arquivo opcional de propriedades chamado
info.txt.
Este arquivo de propriedades contém pares nome/valor para os
seguintes atributos (todos opcionais):

  • name:
    O nome que será usado para descrever a imagem na interface de
    usuário. Se não fornecido, a imagem assume por padrão o nome da
    pasta.

  • width:
    A largura da imagem. Por padrão, todas as imagens são do mesmo
    tamanho. Se não fornecido, a largura da primeira imagem será
    utilizada.

  • height:
    A altura da imagem. Por padrão, todas as imagens são do mesmo
    tamanho. Se não fornecido, a altura da primeira imagem será
    utilizada.

  • text.x:
    A posição de texto relativo ao limite esquerdo da imagem, em
    pixels. Se não fornecido, o valor padrão é 5.

  • text.y:
    A posicão de texto relativo ao limite superior da imagem, em
    pixels. Se não fornecido, o valor padrão é 5.

Uma
vez que é utilizada uma definição de imagem nas views a pasta não
deve ser renomeada!
O
nome da pasta é usada internamente como o identificador da definição
de imagem.

Arquivos
de imagens são arranjados alfabeticamente por nome e são sensíveis
à caixa. Pares nome/valor são separados por ‘=’. Linhas iniciadas
por ‘#’ são consideradas comentários. Arquivos ‘thumbs.db’ são
ignorados. Arquivos compactados (zip, gz, tar, etc) não podem ser
usados por que os arquivos de imagens devem ser acessados pelo web
server. As definições de imagens são carregadas na inicialização
do sistema, então quaisquer alterações requerem reinicialização.

Para
que as futuras versões do ScadaBR tenham mais gráficos, por favor
forneça os gráficos que você criar para o projeto ScadaBR.


3.2.Adicionando Data Sources e Data
Points

Este
tópico mostra um exemplo de criação de Data Sources e Data Points.
Para fins didáticos, criou-se um Data Source do tipo
Virtual
Data Source
,
que se trata de um data source simulado.

No
menu principal, escolha a opção
DataSources


.

Selecione
o tipo
Virtual
Data Source

na lista e clique sobre o ícone
Adicionar


.

Preencha
como abaixo e salve suas configurações.





Ao
salvar o data source, as opções para inclusão de data points serão
habilitadas. Clique em
Adicionar



e preencha como abaixo e salve suas configurações.





Adicione
mais alguns pontos de diferentes tipos.





Agora,
habilite todos os pontos clicando sobre os ícones



em cada um deles e habilite também o data source


.






3.3.Visualizando os dados: Watch
List e Gráficos

Agora
que você possui cadastrado no sistema seus data sources e data
points, basta visualizá-los. No menu principal, escolha a opção
Watch
List


.

Os
data points cadastrados encontram-se à esquerda. Para monitorar seus
valores, clique sobre cada um para adicioná-lo à watch list atual.






Você
pode acessar e editar mais informações a respeito de cada data
point clicando em
Detalhes
do data point


.
Clique no ícone citado relativo ao data point numérico e observe
seu histórico e o gráfico dos seus valores.









Ainda
é possível editar as propriedades de renderização de texto.

Em
sua watch list, clique em
Detalhes
do data point


.

Na
próxima tela, clique em
Editar
data point

.

Na
área
Propriedades
de renderização de texto
,
tem-se diferentes opções de renderização. Por exemplo, com as
configurações da figura abaixo:





Alteramos
a renderização do data point de:





Para:






3.4.Definindo Eventos

Em
sua watch list, clique em
Detalhes
do data point


.

Na
próxima tela, clique em
Editar
data point

.





Na
lista de Detectores de Eventos, selecione "Limite inferior"
e clique em
Adicionar



para adicionar um novo detector.

Preencha
os campos como abaixo e clique no botão
Salvar
,
no lado direito inferior da tela.





Pronto.
Agora o sistema o informará (na tela de "Alarmes", no menu
principal) toda vez que o valor de seu data point ficar abaixo do
limite mínimo (22) por mais de 5 segundos.


3.5.Representações Gráficas

Para
criar visualizações mais elaboradas dos dados, podemos construir
"Representações Gráficas". No menu principal, escolha a
opção
Representação
gráfica


.

Clique
em
Nova
representação


.

Escolha
um nome para sua primeira representação, clique sobre
Escolher
arquivo
,
selecione uma imagem, confirme e clique em
Fazer
upload de imagem
.





N



a
lista de componentes, selecione
Data
point simples

e clique em
Adicionar
componente à representação



para
adicioná-lo.


Navegue
até o ícone adicionado sobre a figura e clique sobre a segunda
opção:
Editar
configurações de componente de ponto
.

Escolha
um dos seus pontos cadastrados na lista e salve suas configurações.





Adicione
outros componentes, associe aos seus data points cadastrados e
posicione-os sobre a tela.

Clique
sobre o botão "Salvar".






4.Data Sources


4.1.Modbus


      1. Visão
        geral

O
data source Modbus é utilizado para adquirir dados tanto de um
equipamento modbus acessível por meio de uma rede I/P – podendo
estar em uma rede local ou intranet, ou então estar em qualquer
lugar na internet – (Modbus IP), quanto de uma rede local modbus
acessível via RS232 ou RS485 (Modbus Serial). O mecanismo de
controle de acesso é do tipo
mestre-escravo
ou
Cliente-Servidor.


      1. Configuração
        básica

O
campo
Nome
define
o nome do data source, e pode ser qualquer descrição. O
Período
de atualização

determina a frequencia com que são solicitados os dados do
equipamento Modbus. O campos
Timeout
e
os
Retries
determinam
o comportamento do sistema no caso de uma solicitação falhar. O
data source aguarda por uma resposta pelo tempo (em milisegundos)
definido como
timeout.
Se não receber resposta, o data source tentará novamente quantas
vezes estiver definido em
retries.

A
opção
Contiguous
batches only
pode
ser usada para especificar que a implementação de modbus não deve
tentar otimizar solicitações por valores diferentes numa única
solicitação. Ativando esta opção fará com que a implementação
somente realize solicitações por valores múltiplos quando estes
valores formarem um espaço contínuo no registrador.

Pode-se
scanear nodos escravos na rede utilizando a funcionalidade
Node
scan
.
Esta funcionalidade itera sobre os escravos de 1 a 240, enviando a
cada um um ReadExceptionStatus (código de funcionamento 7). Se uma
resposta for recebida (considerando as configurações de timeout e
retries), o nodo é considerado disponível. Note que nem todos os
equipamentos suportam este código de funcionamento, então
falsos-negativos são possíveis.

O
campo
Create
slave monitor points

faz com que “monitoradores de escravos” sejam criados
automaticamente. Um “monitorador de escravo” é um ponto binário
que indica o atual estado de um escravo. Se uma solicitação de poll
a um escravo falhar devido ao timeout ou a um erro, o escravo é
considerado
off
line
.
Estes pontos podem ser utilizados para controle como qualquer outro
ponto.

  • Modbus
    IP

Três
Transport
types

são suportados. Verifique a documentação do seu equipamento para
determinar qual configuração pode ser usada.

A
configuração
TCP
usa um novo socket TCP a cada poll. O número de retries definido
aplica-se quando ocorrem exceções na conexão durante a abertura do
socket. O timeout usado para a conexão depende de se a pilha TCP
está sendo usada.

A
configuração
TCP
with keep-alive

cria uma conexão TCP no primeiro poll, o qual é deixado aberto para
re-uso. Se a conexão é fechada por algum motivo, uma nova é criada
quando necessário. O comportamento para exceções na conexão para
esta opção é a mesma para o
TCP.
Esta é a configuração recomendada para a maioria dos usuários,
visto que ela provê uma comunicação eficiente e robusta enquanto
evita muitos dos problemas de configuração típicos ao
UDP.

A
configuração
UDP
utiliza
pacotes UDP para comunicação. Esta configuração provê a maior
eficiente de rede, mas tipicamente requer uma configuração maior da
rede, visto que tanto o ScadaBR quanto o equipamento precisam ser
visíveis na rede (em oposição ao TCP, no qual o ScadaBR pode estar
protegido por uma firewall.

As
configurações de
Host
e
Port
determinam
como encontrar o equipamento Modbus na rede. O host pode ser o nome
de um domínio ou um endereço IP.

  • Modbus
    Serial

A
comunincação Serial é controlado com os valores de
Baud
Rate
,
Flow
control in
,
Flow
control out
,
Data
bits
,
Stop
bits
,
and
Parity.
O
Echo
pode
ser usado com a rede RS485 se for apropriado.

O
valor de
Encoding
determina como as solicitações Modbus são formatadas. A maioria
parte dos equipamentos utilizam mensagens formatadas em RTU.
Verifique a documentação do seu equipamento Modbus para determinar
como configurar este campo.


      1. Configuração
        do data point

Ambos,
serial e redes IP, utilizam os mesmos atributos de ponto. O
Slave
id

é o id com o qual o nodo Modbus foi configurado e é um número
entre 1 e 240.

O
Register
range

determina em qual dos quatro
ranges
o valor será encontrado. Consulte a documentação do seu
equipamento para determinar qual deve ser usado.

  • Coil
    status

    representa o
    range
    hexadecimal de 0x00000 a 0x0FFFF. Cada registrador contém um único
    e configurável bit. Valores neste
    range
    são sempre Binários.

  • Input
    status
    representa
    o
    range
    hexadecimal de 0x10000 a 0x1FFFF. Cada registrador contém um único
    e
    read-only
    bit.
    Valores neste
    range
    são sempre Binários.

  • Holding
    register
    representa
    o
    range
    hexadecimal
    de 0x40000 a 0x4FFFF. Cada registrador possui 2 bytes (ou uma
    “palavra”) e é configurável. Valores neste
    range
    podem ser Binários ou Numéricos dependendo das demais
    configurações.

  • Input
    register

    representa o
    range
    hexadecimal de 0x30000 a 0x3FFFF. Cada registrador possui 2 bytes
    (ou uma “palavra”) e é
    read-only.
    Valores neste
    range
    podem ser Binários ou Numéricos, dependendo das demais
    configurações.

Valores
de
Coil
status
e
Input
status

são sempre Binários. Entretanto, fornecedores de Modbus são
frequentemente muito criativos nas maneiras com que os
Holding
e
Input
registers

são usados. O campo
Modbus
data type

reflete as várias maneiras nas quais os dados podem ser codificados.
Consulte a documentação de seu equipamento Modbus para determinar a
configuração apropiada.

Valores
específicos estão localizados na configuração do
Offset.
Este campo é um valor
0-indexed,
o que significa que sua contagem inicia em 0. Alguns fornecedores de
Modbus fornecem documentação no qual ele é
1-indexed,
no qual a contagem inicia em 1. Portanto, às vezes é necessario
subtrair 1 do índice documentado para determinar o offset
0-indexed.
Quando
os registradores incluem seus
ranges,
como por exemplo, escrito como 0x30001,
1-indexed
está tipicamente implícito. O campo
Bit
é usado quando valoers binários são codificados em bits de
registradores individuais.

O
campo
Settable
pode ser usado para tornar um ponto, que normalmente seria
configurável (de acordo com seu
range),
não configurável.

Os
campos
Multiplier
e
Additive
podem ser usados quando conversões triviais de valores são
necessárias. Valores numéricos lidos da rede são calculados da
seguinte maneira: (valor bruto) *
multiplier
+
additive.
O
contrário é aplicado quando um valor numérico é escrito na rede.


4.2.OPC DA


      1. Visão
        geral

A
especificação
OPC
DA
(OPC
Data Access) é a primeira de um grupo de especificações conhecido
como
OPC
Specifications
,
e nasceu da colaboração de diversos líderes mundiais em
fornecimento de equipamentos de automação trabalhando em cooperação
com a Microsoft.

Originalmente
baseado nas tecnologias
OLE
COM
(component
object model
)
e
DCOM
(
distributed
component object model
),
a especificação define um conjunto padrão de objetos, interfaces e
métodos para utilizar em aplicativos de controle de processos e de
automação de manufaturas para facilitar a interoperabilidade. As
tecnologias COM/DCOM fornecem o
framework
para os softwares serem desenvolvidos. Atualmente existem centenas de
servidores e clientes OPC DA.


4.2.2.
Configuração básica

O
campo
Nome
define
o nome do data source, e pode ser qualquer descrição. O
Período
de atualização

determina a frequencia com que são solicitados os dados do servidor
OPC DA.

Os
campos
Host,
Domínio,
Usuário
e
Senha
definem o endereço e as “credenciais” do servidor a ser
utilizado. Após preencher estes campos, clique em
Atualizar,
e uma lista com os servidores disponíveis no endereço definido será
criada.


4.2.3.
Configuração do data point

Após
selecionar o servidor OPC DA, clique em
Listar
Tags

na caixa à direita das configurações do data source. As tags
disponíveis no servidor serão listadas, juntamente com seus tipos,
se são configuráveis ou não e com um
checkbox
na coluna Add.

Para
adicioná-los como data points, basta dar
check
nas tags desejadas e em seguida clicar em
Adicionar
Tags
.
As tags selecionadas irão aparecer numa caixa abaixo das
configurações do data source, podendo ser habilitadas ou
desabilitadas.

Obs.1:
Antes de adicionar as tags, é necessário salvar o data source.

Obs.2:
Tags adicionadas que já foram previamente adicionadas, aparecerão
na lista duplicadas.


5.Relatórios


5.1.Introdução

O
ScadaBR possui um gerador de relatórios próprio, além de ser
compatível com os principais geradores de relatórios customizados.

Neste
item serão abordadas as duas maneiras de gerar relatórios a partir
do ScadaBR.


5.2.Gerando relatórios no ScadaBR


5.2.1.
Configurando um novo modelo de relatório

No
menu principal, escolha a opção
Relatórios


.

Modelos
de relatórios proporcionam uma definição de como criar instâncias
de relatórios.

Para
adicionar um novo modelo de relatório, clique em
Novo
relatório


.





Nesta
tela, deve-se definir o modelo do relatório:

O
Nome
do
modelo é usado como uma referência visual do modelo. Recomenda-se a
utilização de um nome único para cada modelo.

Utilize
a lista de
Data
points
para
selecionar os pontos que devem ser incluídos no relatório. Para
adicionar data points, selecione o ponto desejado na lista e clique
no ícone . Para remover um ponto existente, clique no ícone



associado ao ponto.

O
valor
Faixa
de datas
é
utilizado para determinar uma faixa de tempo utilizada para filtrar
valores que serão utilizados no relatório.


5.2.2.
Agendamento de Relatórios

Relatórios
podem ser "
agendados"
para serem gerados automaticamente. Use a seleção
Executar
a cada

para
determinar um simples evento de tempo a partir do qual o relatório
será gerado, ou defina uma rotina de acordo com o padrão cron para
controle mais específico (veja a documentação de "Cron
patterns" para mais informação). Eventos de tempo ocorrem no
início do período compreendido. Um
Atraso
de execução
pode
ser aplicado se os dados esperados para o relatório tendem a serem
coletados após o tempo de execução absoluto do relatório.


5.2.3.
Envio de relatórios por e-mail

Apesar
dos relatórios não poderem ser explicitamente compartilhados pelo
sistema, podem ser implicitamente compartilhados por meio da criação
de uma lista de envio de emails para a qual o sistema enviará
instâncias de relatórios gerados. O conteúdo desse email é o
mesmo da janela "gráfico de relatório" aberta no painel
de Relatórios. Para incluir o arquivo de exportação com o formato
CSV no email, selecione a caixa
Incluir
tabela de dados
.

Selecione
os
Destinatários
de email
para
os quais enviar o email com o relatório. Os destinatários podem ser
listas de discussão, usuários do sistema ou endereços de email
digitados. Clique no ícone
Enviar
e-mail de teste



para
enviar uma mensagem de teste para os destinatários selecionados.

Importante:
Instâncias de relatórios enviadas por email são automaticamente
apagadas depois de serem enviadas.



5.2.4.
Gerenciamento de modelos

Para
salvar um modelo de relatório clique no ícone no canto direito
superior do painel de criação de modelos. Para apagar um modelo
existente, clique no ícone


.
Para gerar um relatório imediatamente a partir de um modelo, clique
em “Executar agora”. Note que alguns modelos de relatórios podem
incluir uma grande quantidade de informações e, por causa disso,
podem levar algum tempo para serem gerados. Assim, todos os
relatórios são gerados de maneira assíncrona da interface de
usuário. Quando um ícone é clicado, a instância de relatório
será incluída em uma fila onde o usuário pode monitorar seu
progresso.


5.2.5.
Fila de relatórios

A
Fila de relatórios lista todas as instâncias de relatórios para o
usuário em questão. Esta lista não é atualizada automaticamente.
Uma atualização pode ser invocada ao clicar em


.
Alguns eventos, entretanto, também irão invocar uma atualização
desta lista, como a geração de um relatório.

Instâncias
de relatórios em qualquer estado serão listadas, estejam completos
ou em execução. As colunas da lista irão refletir o estado atual
da instância.

As
colunas da lista têm as seguintes definições:

  • Nome
    do relatório
    :
    o nome herdado do modelo de relatório. Uma vez criada a instância,
    o nome do relatório não é alterado mesmo se o nome do modelo
    mudar.

  • Início
    da execução
    :
    o momento de tempo em que a instância começou a ser gerada.

  • Duração
    da execução
    :
    quanto tempo a geração da instância consumiu.

  • De:
    o tempo a partir do qual os registros foram selecionados..

  • Até:
    o tempo até o qual os registros foram selecionados.

  • Registros:
    o número total de registros selecionados.

A
caixa
Não
Descartar
permite
que usuários previnam que instâncias de relatórios importantes
sejam descartadas (veja a documentação "Outras configurações"
para mais informações a respeito do processo de descarte de
relatórios). Esta funcionalidade deve apenas ser usada quando
estritamente necessária, pois as instâncias de relatórios podem
consumir quantidades consideráveis de armazenamento.

A
coluna final da tabela oferece controles para o gerenciamento das
instâncias. O ícone


inicia
o download de um arquivo CSV com os dados do relatório, para
importação em softwares de planilha eletrônica. O ícone



abre uma nova janela do navegador exibindo informações da instância
de relatório, dados estatísticos e uma imagem do gráfico dos dados
do relatório. Clicando no ícone


,
a instância do relatório é apagada. Instâncias de relatório
particularmente grandes podem levar algum tempo para serem apagadas.


5.3.Gerando relatórios utilizando
softwares de terceiros.


5.3.1.
Pentaho: Configurando a base de dados do ScadaBR

Após
fazer o download do RPD, basta descompactar o arquivo e executar o
arquivo report-designer.bat no Windows ou o report-designer.sh no
Linux que estará dentro da pasta descompactada.

A
tela inicial do programa ira abrir.






em
File
-> New
,
para criar um novo Report.

Agora
é hora de criar um
DataSource.
O
DataSource
será
a fonte dos dados utilizados no
Report.

Neste
exemplo, será utilizado o
MySQL
como
DataSource.
Para
utilizar utilizar o Apacha Derby, basta trocar a
Connection
Type
.

Então
vá em
Data
→ Add Data Source → JDBC





Agora,
criamos uma nova Connection, basta clicar no ícone “
+”
ao lado de
Edit
Security





Configure
conforme figura acima e clique em
OK.

Pronto,
agora está tudo configurado e a base de dados já pode ser
utilizada. A configuração do
Report
é drag-and-drop, ou seja, basta arrastar e soltar.

Desse
modo, basta escolher o que deseja adicionar na paleta, arrastar e
soltar no
Report.


5.3.2.
Pentaho: Exemplo de criação de um relatório

Neste
tópico é apresentado um passo-a-passo para criar um Report básico:

Criar
um Novo Report

Configurar
o
MySQL
como
DataSource
usando
a base de dados do ScadaBR como colocado anteriormente

Criar
as Queries que serão utilizadas no andamento do
Report:

As
Queries são as tabelas que estarão disponíveis do banco de dados .
Para criar uma nova Query, verique ao lado direito da Janela
Principal e vá na aba “Data”:





dois cliques no
Data
Set

selecionado e então adicionamos uma
Query.

A
primeira
Query
que criamos é para pegar o nome do
DataSource
e
a quantidade de
DataPoints
pertencente ao
DataSource:





Clique
em
OK.

A
segunda é para pegar os dados dos usuários do sistema ScadaBR:





E,
por fim, a terceira é para pegar os dados dos
DataPoints:





A
Query
anterior
foi criada para o
DataPoint
1,
porém é criada mais duas Queries para os outros
DataPoints
apenas
mudando na
Query
o
número do data point desejado em:

where
dataPointId = <DataPointDesejado>

A
configuração do layout do Report se dá da seguinte maneira:

O
Layout é subdividido em:
Page
Header
,
Report
Header
,
Details,
Report
Footer
,
Page
Footer
.
Iniciamos
com o
Page
Header
.





Nessa
parte adicionamos um “label” para escrever “Report” e um
“image” para colocar a imagem do ScadaBR. Para adicionar bastar
puxar o item desejado da paleta e soltar no local desejado.

Report
Header





Nessa
parte adicionamos dois “label” um para “DataSource:” e outro
para “Quantidade de DataPoints:” e selecionamos da Query
anteriormente criada o nome do DataSource e a quantidade de
datapoints.

Details





Nessa
parte adicionamos três Sub-Report. O Sub-Report é adicionado porque
em cada Report é permitido o uso de somente uma Query, então para
utilzarmos mais Queries adicionamos Sub-Reports.




Nesse
Sub-Report
são
adicionados 5 “label” : Quantidade, Soma, Máximo, Mínimo e
Média. Também são adicionados dados da Query DataPoint1.





Nesse
Sub-Report
são adicionados 5 “label” : Quantidade, Soma, Máximo, Mínimo e
Média. Também são adicionados dados da Query DataPoint2.





Nesse
Sub-Report são adicionados cinco “label”: Quantidade, Soma,
Máximo, Mínimo e Média. Também são adicionados dados da Query
DataPoint3.

Report
Footer

Nessa
parte adicionamos um
Sub-Report.





Nesse
Sub-Report
são adicionados três “label”: Usuário, Email e Fone. Também
são adicionados dados da Query Username.

Page
Footer





Nessa
parte adicionamos um “label”.

Para
visualizar um preview do relatório, clique no ícone destacado com
um
X.






5.3.3.
iReport: Configurando a base de dados do ScadaBR

Obs.:
Se você estiver utilizando o Derby, é necessário adicionar a lib
derby.jar
(
ScadaBR\WebContent\WEB-INF\lib\derby.jar)
ao Classpath do iReport, em Ferramentas > Opções, na aba
Classpath,
Add
JAR
.

Selecione
a opção
Report
Datasources
.





Clique
em
New.

Escolha
a opção Database JDBC connection.





Defina
um nome (p.ex. ScadaBR).


Caso utilize MySQL

Em
JDBC Driver, escolha "
MySQL(com.mysql.jdbc.Driver)"

Em
JDBC URL, digite:
jdbc:mysql://localhost/mango


Caso utilize Derby

Em
JDBC Driver, digite:
org.apache.derby.jdbc.EmbeddedDriver

Em
JDBC URL, digite:
jdbc:derby:<localização
do seu tomcat>/bin/mangoDB

Deixe
os campos JDBC URL Wizard em branco.

Preencha
os campos de Username e Password de acordo com a configuração de
seu banco de dados.





Para
verificar se você configurou corretamente, clique em
Test.
Caso a mensagem
Connection
test successful

seja mostrada, a base já está pronta para ser utilizada.


5.3.4.
iReport: Selecionando os dados da base a serem utilizados

Selecione
Report
query





Na
aba Report query, você pode digitar diretamente a query que desejar,
ou clicar no botão
Query….

Em
Query…,
você pode montar a query visualmente, escolhendo as tabelas, criando
cláusulas e selecionando os campos que deseja obter.





Montada
a query, clique em
Read
Fields
.
Os campos selecionados irão aparecer na tabela abaixo, com seus
tipos já definidos.





Você
pode clicar em
Preview
data

para verificar se os dados retornados são realmente aqueles que
deseja.

Clique
em OK, e os campos serão adicionados a lista de
Fields
do relatório, podendo então ser utilizados.


6.Scripts


6.1.Introdução

Para
criar scrips no ScadaBR, utiliza-se o Meta Data Source. Ele
tem
esse nome por sua capacidade de combinar pontos existentes em novos.
Ao invés de obter sua informação de uma fonte externa, utiliza
valores de outros pontos e permite manipulação de maneiras
arbitrárias pelo usuário.

Para
conhecer mais funcionalidades de scripts no ScadaBR, busque a
Ajuda,
no menu Meta Data Source.

Segue
abaixo um exemplo de como criar um script básico.


6.2.Criando o Data Source e os Data
Points

Neste
exemplo, criamos 1 Virtual Data Source: Casa e 9 Data Points: Chuva,
Clima, Desumidificador, Humidade, Lareira, Luz, Sol, Temperatura e
Ventilador.

Data
Point Chuva





Data
Point Clima





Data
Point Desumidificador





Data
Point Humidade





Data
Point Lareira





Data
Point Luz





Data
Point Sol


Data
Point Temperatura


Data
Point Ventilador



6.3.6.3. Criando um Meta Data Source
e seus Data Points

Agora
vamos adicionar os Scripts. Para isso, adicionamos 1 Meta Data Source
e 5 Data Points : Script_Clima, Script_Desumidificador,
Script_Lareira, Script_Luz e Script_Ventilador.

Script_Clima





EmTipo
de Dado
,
escolha
Alfanumérico.
Em
Script
Context
,
escolha os datapoints
Casa
– Temperatura
e
Casa
– Humidade
e
então clique no ícone



para adicioná-los ao script. No campo
Var,
escolhe-se o nome pelo qual o data point será referenciado no
script. Neste exemplo, definiu-se temp_var e humi_var para a
temperatura e humidade respectivamente.

No
campo Script insira o seguinte código :

a
= "Clima Quente e Húmido";

b
= "Clima Quente e Seco";

c
= "Clima Frio e Húmido";

d
= "Clima Frio e Seco";

e
= "Clima Atual";

if
(temp_var.value > 25 && humi_var.value > 80 )

e
= a;

if
(temp_var.value > 25 && humi_var.value < 80 )

e
= b;

if
(temp_var.value < 25 && humi_var.value > 80 )

e
= c;

if
(temp_var.value < 25 && humi_var.value < 80 )

e
= d;

return
e;

Script_Desumidificador





EmTipo
de Dado
,
escolha
Binario.
Em
Script
Context
,
escolha os datapoints
Casa
– Humidade
e
então clique no ícone



para adicioná-lo ao script. No campo
Var,
definiu-se humi_var para a humidade.

No
campo Script insira o seguinte código :

if(humi_var.value
> 80)

return
true;

return
false;

Script_Lareira





EmTipo
de Dado
,
escolha
Binario.
Em
Script
Context
,
escolha os datapoints
Casa
– Temperatura
e
então clique no ícone



para adicioná-lo ao script. No campo
Var,
definiu-se temp_var para a humidade.

No
campo Script insira o seguinte código :

if(temp_var.value
< 10)

return
true;

return
false;

S



cript_Luz

EmTipo
de Dado
,
escolha
Binario.
Em
Script
Context
,
escolha os datapoints
Casa
– Sol
e
então clique no ícone



para adicioná-lo ao script. No campo
Var,
definiu-se sol_var para a humidade.

No
campo Script insira o seguinte código :

if(sol_var.value
== false)

return
true;

return
false;

Script_Ventilador





EmTipo
de Dado
,
escolha
Binario.
Em
Script
Context
,
escolha os datapoints
Casa
– Temperatura
e
então clique no ícone



para adicioná-lo ao script. No campo
Var,
definiu-se temp_var para a humidade.

No
campo Script insira o seguinte código :

if(temp_var.value
> 25 )

return
true;

return
false;


6.4.Criando Point Links

Depois
de inseridos os Data Points e os Scripts vamos inserir os Point
Links. Eles irão fazer a “ligação” entre a saída do Script
com o Data Point em que se quer atuar. Assim, a entrada do Point Link
é o Script e a saída é o Data Point desejado.

Foram
adicionados 5 Point Links, 1 para cada Script, como por exemplo, para
“Clima” e “Script_Clima”:





OBS
: Em todos os Point Links no campo Script é adicionado :

return
source.value;

Depois
de todos adicionados a página de Point Links fica assim :





Pronto,
agora basta verificar o funcionamento na Watch List. Verifique que
com a mudança dos estados de alguns Data Points outros são
alterados.


7.Watchdog

7.1.Como
funciona

O
watchdog verificará periodicamente o status do ScadaBR por meio do
método
getStatus
de sua API SOAP. Caso o ststus indique alguma falha, o sistema
reiniciará o Tomcat a fim de corrigi-la.

O
watchdog finalizará após um número especificado de tentativas
consecutivas de reiniciar o Tomcat.

Obs.:
Caso o sistema operacional da máquina seja Microsoft Windows, é
necessário definir a variável de ambiente
CATALINA_HOME,
que aponta para o diretório onde se encontra o ScadaBR. Por exemplo,
se o ScadaBR estiver instalado no diretório
C:\Arquivo
de Programas\ScadaBR
,
a variável
CATALINA_HOME
seria definida como:

set
CATALINA_HOME=C:\\Arquiv~1\\ScadaBR


7.2.Configuração

Para
configurar o watchdog, edite o arquivo
config.properties.
Todas as configurações possuem valores padrão que serão
utilizados caso o arquivo ou o parâmetro em questão não seja
especificado.

1.
Configure o
watchdog
no
arquivo
config.properties.
Todas
as configuraçõe
s
possuem
valores
padrão
que
serão
utilizados
caso
o
arquivo
ou
o parâ
metro
em
questão não
seja
especificado.

  • api.address:
    Endereço da API do ScadaBR.

  • catalina.home:
    Pasta base da instalação do Tomcat onde roda o ScadaBR. Caso não
    seja fornecido, o watchdog utilizará a variável de ambiente
    CATALINA_HOME
    (caso esteja definida).

  • watchdog.period:
    Período em segundos em que o watchdog verificará o status do
    ScadaBR. Seu valor mínimo é de 30 segundos e seu valor padrão é
    de 60 segundos.

  • watchdog.retries:
    Número máximo de tentativas consecutivas com que o watchdog
    reiniciará o Tomcat a fim de recuperar o ScadaBR.

  • watchdog.fileLogging:
    para habilitar ou desabilitar o log em arquivo (
    log.txt).


7.3.Como executar

Caso
tenha instalado no diretório padrão do ScadaBR não é necessário
editar o config.properties (arquivo de configuração do watchdog).

Caso
tenha instaldo em outro diretório por favor edite o arquivo
config.properties com a seguinte mudança:

Mude
o caminho da catalina.home com o local onde foi instalado o ScadaBR:

Exemplo
do caminho para diretório padrão:

catalina.home=C:\\ScadaBR

IMPORTANTE
: Não esqueça de deixar duas "backslashes" entre os nomes
do endereço!

Para
iniciar o watchdog abra um prompt de comando na pasta onde foi
instalado o ScadaBR e digite:

java
-jar watchdog

IMPORTANTE:


Em Windows, nunca esqueça de deixar duas "backslashes"
entre os nomes do endereço:


Usar
CATALINA_HOME
sem espaços


Usar
JAVA_HOME
sem espaços


8.Dicas


8.1.Como alterar o banco de dados?

O
ScadaBR atualmente suporta dois sistemas gerenciadores de banco de
dados: MySQL e Derby.

O
arquivo
ScadaBR.war
vem por padrão configurado com o Derby por questões de facilidade
para o usuário, pois o mesmo roda embarcado e não exige a
instalação do SGBD ou a configuração de parâmetros como login e
senha.

A
alteração dos dados referentes ao banco utilizado é prevista para
ser realizada durante a "construção" (building) do
sistema, porém, caso seja necessário, pode-se alterá-las de uma
outra maneira a partir do arquivo war disponibilizado:


Descompactar
o arquivo
ScadaBR.war
para um diretório qualquer <scadabr>. (pode-se renomear o
arquivo para
ScadaBR.zip
e então extraí-lo, caso desejado).

Abra
com um editor de texto o arquivo:

<scadabr>/WEB-INF/classes/env.properties
e o edite conforme desejado:

MySQL*:

db.type=mysql
db.url=jdbc:mysql://localhost/scadabr
db.username=root
db.password=

db.pool.maxActive=10
db.pool.maxIdle=10

*
Atenção: para utilizar o MySQL, um banco com o nome "scadabr"
deve ser criado antes de iniciar o ScadaBR. (apenas o banco, as
tabelas são criadas automaticamente pelo sistema)

Derby
(padrão):

db.type=derby
db.url=<pasta_do_bd>**

db.username=
db.password=

**
A pasta onde ficará o banco de dados. Pode ser um caminho relativo,
como: ../scadabrDB/.

Salve
o arquivo, compacte toda a pasta <scadabr> novamente em um
arquivo
ScadaBR.war
e realize a instalação.


9.Glossário

A

  • A&E

    "Alarms and Events" – Alarmes e Eventos.

  • Alarmes

    Ocorrências, usualmente assíncronas, de uma medição com valor
    fora de limites pré-estabelecidos, ou eventos que necessitem
    atenção de um operador (por exemplo, visualizar e "reconhecer"
    o alarme). Alarmes usualmente possuem um grau de criticidade
    associado, por exemplo de "0 = warning" até "5 =
    critical alert"

  • API

    Application Programming Interface, um conjunto de especificações
    que permite que diferentes softwares (ou diferentes módulos de um
    software) comuniquem-se entre si.

B

  • Batch

    Conhecido também como Receita ou Batelada, é uma seqüência de
    ações a serem executadas sequencialmente para obter um determinado
    resultado em processo de manufatura. Por exemplo: uma receita de
    produto químico especificando passos de reações, destilação,
    enchimento e esvaziamento de tanques etc. Nesse caso, cada
    "composto" ou volume de produção diferente possui uma
    receita diferente.

  • Builder

    ver HMI Builder

C

  • Configurador

    no contexto de sistemas SCADA estamos chamando de "configurador"
    a um aplicativo, com interface de usuário (não apenas arquivos de
    configuração), que permite definir parâmetros de comunicação
    dos protocolos, configurações de "tags", períodos de
    amostragem dos registradores e assim por diante.

  • Custom
    App
    (ou
    aplicação personalizada) – qualquer aplicativo externo ao SCADA
    que comunique-se com o mesmo obtendo dados ou enviando comandos
    através de uma API padronizada. Por exemplo, uma nova HMI, um
    historian avançado, ou alguma aplicação de terceiros como um ERP,
    BI (Business Intelligence) e assim por diante.


D

  • DA

    Data Access – nome comum que se dá à leitura de tags ou envio de
    comandos. "DA" usualmente ocorre em alto nível, em
    contraste com o IO que ocorre em baixo nível; desta forma, o DA
    referencia variáveis físicas através do nome da TAG, e não em
    termos de registradores ou endereçamento de barramentos.

  • DA
    Server

    Software que traduz as solicitações de alto nível em requisições
    para os drivers de protocolos; o DA server pode ter funções
    adicionais como "cache" (manter o último valor em
    memória) ou "buffer" (permitindo IO não-bloqueante pelo
    gerenciamento de filas de alta velocidade, por exemplo).

  • Datalogger

    Registrador de dados, produz "time-series" a serem
    registradas em um sistema como SGBD (banco de dados).

  • Driver
    Componente
    de software que implementa um protocolo de comunicação, devendo
    estar compatível com a API de desenvolvimento definida para o DA
    Server.

E

  • Eventos

    são ocorrências na planta supervisonada que não necessariamente
    representam um valor numérico, ocorrendo de maneira assíncrona e
    "empurrada", ou seja, partindo da dos dispositivos em
    direção ao software que os supervisiona. Exemplos de eventos
    seriam "início de operação do estágio 1 do motor",
    "operação em regime permanente atingida", "relé de
    proteção XYZ-14 acionado". Eventos diferem-se de alarmes no
    sentido de não possuirem uma criticidade associada, nem de exigir
    uma ação do operador.

  • EPA

    Enhanced Performance Architecture.

F
G
H

  • HDA

    History Data Access, conjunto de funcionalidades relacionadas à
    análise de dados registrados. Usualmente refere-se a uma API HDA
    como sendo um conjunto de métodos padronizados para se extrair
    séries temporais, informando-se o nome da tag desejada, o período
    de início e o período de fim; também pode oferecer
    funcionalidades como extração de máximas/mínimas, médias e
    assim por diante.

  • Historian

    Software capaz de trabalhar com grandes volumes de dados, atuando
    como um datalogger avançado com características como compressão
    de dados, armazenamento por deadband etc.

  • HMI

    Human Machine Interface, interface de operador onde se pode
    visualizar os dados através de indicadores gráficos ou numéricos,
    e também enviar comandos para os equipamentos como alterar um
    set-point, por exemplo.

  • HMI
    Builder

    Interface de desenvolvimento onde um integrador de sistemas pode
    desenvolver graficamente (no estilo "wysiwyg") as telas da
    HMI, adicionando componentes como indicadores, gráficos (plot) e
    botões de comando.

I

  • IDE

    Integrated Development Environment, é um ambiente de
    desenvolvimento (similar ao Visual Studio ou Eclipse, por exemplo)
    onde um integrador de sistemas encontra tanto funcionalidades de HMI
    Builder como funcionalidades de Configurador, permitindo desenvolver
    todos os aspectos de uma aplicação SCADA completa.

  • IEC

    International Electrotechnical Commission.

  • I/O
    – Input/Output ou Entrada e Saída. Utilizamos esse termo para
    identificar operações de comunicação em baixo nível, ou no
    nível dos protocolos (como Modbus, Profibus, Fieldbus etc.) No
    nível de I/O são importantes as definições peculiares de cada
    protocolo, como representação física do dado (inteiro, double,
    byte[]), taxas de comunicação (baud rate), identificador de porta
    ou endereçamento de rede, ao contrário da camada DA que "abstrai"
    essas informações.

J
K
L
M

  • Módulo

    Um módulo do ScadaBR será o nome dado a um componente de software
    que tenha uma função "macro" bem delimitada, como por
    exemplo: Módulo de Históricos, Módulo de Alarmes, Módulo de
    Batch & Scripting e assim por diante, comunicando-se com o
    restante do sistema através do Middleware ScadaBR.

  • Módulo
    de Processamento

    um componente de software capaz de processar grandes volumes de
    informação e gerar novos resultados a partir deles, por exemplo:
    calcular a média entre duas temperaturas gerando uma "terceira"
    temperatura, ou identificar padrões de comportamento (formas de
    onda específicas, por exemplo) e executar um processo externo. 

  • Middleware

    conjunto de especificações ou softwares dedicados especialmente à
    função de Interoperabilidade, ou seja, comunicação entre
    diversos componentes de software.

  • Middleware
    ScadaBR

    conjunto de API’s para comunicação nos contextos de DA, HDA e A&E,
    permitindo que diferentes módulos do ScadaBR comuniquem-se entre si
    e/ou com softwares externos. O Middleware ScadaBR deve "abstrair"
    questões de baixo nível (I/O), sistema operacional ou linguagem de
    programação, sendo o mais "neutro" possível.

N
O

  • OPC

    OLE for Process Control, middleware padrão da automação
    industrial largamente adotado em indústrias do mundo inteiro;
    possui API´s DA, HDA, A&E e outras, implementadas sobre
    tecnologia DCOM da microsoft. Possui um modelo de dados que descreve
    componentes e operações comuns no ambiente de manufatura.

  • OSI

    Open System Interconnection.

P

  • Protocolo

    Padronização de comunicação especificando camada física,
    transporte, modelo de dados e formato dos pacotes na comunicação
    entre equipamentos e o PC onde roda o software SCADA.

  • Poll

    Formato de comunicação do tipo "request-response" onde
    cada novo dado é solicitado pelo consumidor.

  • Push

    Formato de dados empurrado onde o produtor envia os dados
    sequencialmente (de maneira síncrona ou assíncrona) para o
    consumidor.

Q
R

  • Real-Time
    Requisitos
    de tempo-real, referem-se ao fato de que pode haver exigência que
    determinada operação de comunicação ou processamento ocorra em
    uma fatia de tempo determinística, não tolerando atrasos.

S

  • SCADA

    Supervisory Control and Data Acquisition.

  • Scripting
    -Capacidade
    de inserir lógicas computacionais no SCADA, atuando em determinadas
    tags com base no valor de outras. Por exemplo, "se nível do
    tanque acima de 3 metros, abrir válvula em 70%". Usualmente os
    scripts são definidos em linguagens interpretadas de alto nível
    (como basic, javascript), ou linguagens gráficas padronizadas para
    o ambiente industrial (como ladder, grafcet)

T

  • Tag

    variável do sistema supervisionado. Uma tag tem um nome
    (identificador exclusivo em todo o sistema) pelo qual é
    referenciado a partir de todos os módulos, "escondendo"
    detalhes de baixo nível referentes ao protocolo ou dispositivo.
    Exemplos de Tags seriam "temperatura1",
    "tensao_alternador", "nivel_tanque_A" e assim
    por diante. Tags podem ser "lidas" (obter último valor
    com timestamp) ou "escritas" (enviar comando ou set-point
    para equipamentos). Tags podem implementar diversos tipos de dados
    como numérico inteiro, ponto-flutuante, string, booleano on/off,
    binário 8-bits, 16-bits e assim por diante.

  • Tempo-Real

    ver Real-Time

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